Mudanças geopolíticas e questões internas dos países atrasam entregas de metas de redução de carbono, o que pode dificultar o combate ao aquecimento global, segundo especialistas.
Disponibilizar as metas, conhecidas por NDCs, permitem aos cientistas estimar a situação do planeta para limitar o aquecimento global a 1,5°C até 2100, objetivo do Acordo de Paris. Sem elas, o cálculo perde a precisão.
O atraso dos países é reflexo da política internacional, diz a professora de Ecologia da Universidade de Brasília, Mercedes Bustamante.
A especialista em política climática do Observatório do Clima, Stela Herschmann, aponta falta de vontade política e de desengajamento dos países. Um quadro preocupante para a COP30.
Um dos grandes desafios é a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. No entanto, novas lideranças podem surgir, acredita a professora Mercedes Bustamante.
Stela Herschmann vê outro ponto positivo: países mais difíceis nas negociações vão ter que ser mais claros agora.
A COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, acontece de 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará.
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